Foi muito antes da abolição que os capoeiristas individualmente ou
em maltas, perturbaram e aterrorizaram a sociedade carioca.
As maltas eram usadas indiscriminadamente em rixas de políticos de diferentes facções. Um capoeirista famoso conhecido por toda população do Rio de Janeiro foi o Manduca da Praia, homem de negócios, respondeu a 27 processos por ferimentos graves e leves, sendo absolvido em todos eles pela sua influência pessoal e de amigos.
Era pardo claro, alto, reforçado, usava barba grisalha. Sua figura inspirava temores para uns e confiança para outros. Vestia-se com decência, chapéu na cabeça, usava um relógio que era preso por uma corrente de ouro, casaco grosso e comprido que impressionava as pessoas com seu porte, usava como arma uma bengala de cana-da-índia e a ele deviam respeito.
Certa vez na festa da Penha brigou com um grupo de romeiros armados de pau, ao final da briga deixou alguns inutilizados e outros estendidos no chão, entre outras brigas e confusões. Ganhava bastante dinheiro, seu trabalho era uma banca de peixe que tinha no mercado, vivia com regalias e finais de semana saia para as noitadas.
Morador da Cidade Nova, era capoeira por conta e risco assim disse Nulo Moraes. Manduca não participava da capoeiragem local, não recebia influência nem visitava outras rodas, pode-se dizer que ele era um malandro nato. Manduca da Praia conquistou o título de valentão, subestimando touros bravos, que sobre os quais saltava quando era atacado.
As maltas eram usadas indiscriminadamente em rixas de políticos de diferentes facções. Um capoeirista famoso conhecido por toda população do Rio de Janeiro foi o Manduca da Praia, homem de negócios, respondeu a 27 processos por ferimentos graves e leves, sendo absolvido em todos eles pela sua influência pessoal e de amigos.
Era pardo claro, alto, reforçado, usava barba grisalha. Sua figura inspirava temores para uns e confiança para outros. Vestia-se com decência, chapéu na cabeça, usava um relógio que era preso por uma corrente de ouro, casaco grosso e comprido que impressionava as pessoas com seu porte, usava como arma uma bengala de cana-da-índia e a ele deviam respeito.
Certa vez na festa da Penha brigou com um grupo de romeiros armados de pau, ao final da briga deixou alguns inutilizados e outros estendidos no chão, entre outras brigas e confusões. Ganhava bastante dinheiro, seu trabalho era uma banca de peixe que tinha no mercado, vivia com regalias e finais de semana saia para as noitadas.
Morador da Cidade Nova, era capoeira por conta e risco assim disse Nulo Moraes. Manduca não participava da capoeiragem local, não recebia influência nem visitava outras rodas, pode-se dizer que ele era um malandro nato. Manduca da Praia conquistou o título de valentão, subestimando touros bravos, que sobre os quais saltava quando era atacado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário